domingo, 25 de outubro de 2015

Curiosidades sobre as minhocas





Quanto tempo vive as minhocas
Há quem diga que a minhoca não deveria morrer por se considerar um organismo com especializações infalíveis de sobrevivência nos meios adversos por onde vive. A velhice, no entanto, se repete ao anelídeo como em todos os seres vivos e a morte também lhe é certa.
A determinação precisa do quanto vive uma determinada espécie de minhoca em seu habitat torna-se praticamente impossível. Há complicações para isolar e cercar a área aberta em que vive a minhoca observada. Mesmo com a possibilidade de identificá-las por artifícios de marcação, as minhocas ficam sujeitas aos ataques de predadores, às adversidades do meio e às injúrias pelas próprias escavações de acompanhamento.
Para anular estes empecilhos e determinar com exatidão a faixa de idade máxima que atinge uma minhoca, as observações feitas em condições laboratoriais conferem o melhor êxito. Controlando-se o abastecimento de alimento, reproduzindo-se a temperatura e umidade ideais de vida da espécie e protegendo-se completamente as cobaias contra o ataque de seus inimigos naturais, a longevidade da minhoca passa a ser determinável.
Experimentos indicaram tempos de vida variáveis conforme a espécie de minhoca, mas geralmente sempre incluídas na faixa de 2 a 16 anos. As espécies Allolobophora longa e Megascolides australis vivem por dez anos, a Lumbricus terrestris e a Eisenia fetida alcançam a idade máxima de seis anos, por exemplo.

Quanto mede o intestino de uma minhoca de 20cm?

O intestino da minhoca é a parte do sistema digestivo que se inicia após a moela e vai até o ânus, responsável pela digestão e absorção dos nutrientes. No alargamento do tubo digestivo, há um par de bolsas fechadas nas extremidades externas que se dirigem para frente constituindo os secos intestinais que, além de oferecerem espaço ao alimento durante sua lenta digestão, secretam diversas enzimas, como a amilase, a que desdobra o amido.

O alimento é movimentado pelos músculos intestinais e por ação indireta da parede do corpo que o conduzem ao longo do túnel até chegarem na tiflossole, nome dado às dobras longitudinais da parede do intestino que aumentam sua superfície e, por conseguinte, a capacidade absorvente. Nas regiões dorsal e laterais do intestino, há uma massa amarelada constituídas por células cloragógenas que desempenham, supostamente, a mesma função do fígado de vertebrados: produzem e armazenam glicogênio e gordura e sintetizam excretas nitrogenadas. O intestino da minhoca se dispõe estirado ao longo de cerca de três quartos de seu corpo e, por exemplo, uma espécime com vinte centímetros de comprimento tem intestino que mede cerca de quatorze centímetros.

Em quais anéis se situa o cérebro da minhoca?

Para comandar seu comportamento, a minhoca se serve de uma fusão de corpos dilatados constituídos por células nervosas que atuam como um centro de influência nervosa.
São dois destacados gânglios que se unem a outros da cadeia nervosa, através de dois nervos que envolvem o esôfago. A conformação desta cadeia nervosa ventral, que percorre da boca à cavidade anal da minhoca, se caracteriza pela interligação de numerosos gânglios que faz lembrar uma escada e lhe confere, por isso, a denominação de sistema nervoso ganglionar escalariforme.
Mesmo sendo mais rudimentares que o cérebro de animais evoluídos, os gânglios supra-faríngeos, também chamados de gânglios cerebrais, comandam os estímulos recebidos por terminações nervosas e, então, determinam reações como a de aversão à luz (fototropismo negativo), preferência por certos alimentos (paladar), ascensão à superfície do substrato em decorrência de um encharcamento (geotropismo negativo), necessidade de sentir o corpo envolto por algo (tigmotaxia positiva) e outros sentidos importantes no comportamento do anelídeo.
Estes gânglios cerebrais, tratados também como cérebro, se localizam na extremidade anterior do corpo da minhoca, logo nos primeiros segmentos.



Que forma tem o sistema nervoso da minhoca?

Embora rudimentar, as minhocas se servem de um sistema nervoso para comandar seus estímulos recebidos por terminações ao longo de todo o seu corpo que ditam a aversão à luz (fototropismo negativo), a preferência por certos alimentos (paladar), a ascensão à superfície do substrato em decorrência de um encharcamento (geotropismo negativo), a necessidade de sentir o corpo envolto por algo (tigmotaxia positiva) e outros sentidos importantes no comportamento do anelídeo.
Para comandá-los, existe uma fusão de corpos dilatados constituídos por células nervosas que atuam como um centro de influência nervosa.  
Dois destacados gânglios localizados na extremidade anterior do corpo da minhoca, logo nos primeiros segmentos, denominados de gânglios cerebrais e, às vezes, de cérebro, simplesmente, se unem a outros da cadeia nervosa, através de dois nervos que envolvem o esôfago. A conformação desta cadeia nervosa ventral, que percorre da boca à cavidade anal da minhoca, se caracteriza pela interligação de numerosos gânglios que faz lembrar uma escada e lhe confere, por isso, a denominação de sistema nervoso ganglionar escalariforme.

Qual minhoca tem as cores do arco-íris no dorso?
Azuladas, rosadas, esverdeadas, listradas, avermelhadas, amarronzadas, multi-coloridas, iridescentes, reluzentes e até despigmentadas são algumas das estampas que cobrem a pele do corpo de mais de oito mil espécies de minhocas dispersas por todo o mundo.
Via de regra, o extrato do solo em que vive uma minhoca define o tipo de hábito alimentar e, concomitantemente, a pigmentação: as espécies que habitam as camadas superiores são mais pigmentadas e têm cores mais vivas do que as que vivem nos extratos mais profundos da terra. Esse parâmetro, inclusive, já serviu para classificar grupos de minhocas.
Espécies detritívoras do gênero Archipheretima, autóctones das Filipinas, são extraordinariamente coloridas. Uma delas, por exemplo, tem a epiderme salpicada de diversas cores supostamente para se escamotear na superfíce do solo coberto de folhas caídas de várias tonalidades. As espécies geófagas são menos pigmentadas, como a rosa-mansa (Pontoscolex corethrurus), originária do Platô Guianense, por exemplo, que de tão transparente e sem cor, deixa visualizáveis seus caracteres internos: um laboratório vivo que, mesmo sem dissecação, expõe seus vasos sanguíneos e órgãos vitais.
A espécie detritívora, vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei), mundialmente disseminada através da minhocultura, apresenta coloração vermelho-amarronzado, com brandos clareamentos na região compreendida entre seus anéis. Sua companheira dos criatórios, a minhoca gigante-africana (Eudrilus eugeniae), por sua vez, especialmente quando exposta úmida ao sol, apresenta o dorso da pele avermelhada com tons iridescentes, reproduzindo as cores do arco-íris.
Qual é o batimento cardíaco da minhoca?
As minhocas foram os primeiros animais a se servirem do sistema fechado de circulação de sangue para percorrer por uma rede intrínseca de vasos, capilares e corações. Basicamente, o fluxo se direciona de trás para frente por um dos principais tubos disposto no dorso do corpo da minhoca, o vaso dorsal, até alcançar pares de pequenas bolsas na parte proximal da minhoca, os corações, onde é pulsado para se dirigir para trás pelo vaso ventral. Há espécies de minhocas, como a puladeira-havaiana (Aminthas gracilis) que nos permite visualizar as pulsações do último par de corações, transparecidas pela pele, na região dorsal imediatamente após o clitelo. Sob temperatura amena e em condições normais de movimentação, o número de pulsações da minhoca é de aproximadamente 20 a 25 por minuto.
Em circunstâncias especiais como no calor e se molestadas, por exemplo, os batimentos cardíacos das minhocas podem se ampliar.

Que cheiro exala a minhoca vermelha-da-califórnia?
A minhoca secreta permanentemente um líquido através de poros espalhados pelo dorso de seu corpo que tem papel importante na locomoção, na respiração, no acasalamento, na postura, na proteção contra enfermidades e na construção de galerias.
Constituído por muco-proteínas e muitas partículas em suspensão, como cristais de carbonato de cálcio, amebócitos, linfócitos, protozoários, bactérias e nematóides, o líquido celômico, como também se chama, é lançado extraordinariamente quando a minhoca é molestada química ou mecanicamente ou quando se submete às adversidades de calor e frio rigorosos.O líquido celomático tem consistência, cor e cheiro variáveis conforme as milhares de espécies de minhoca. O da vermelha-da-califórnia, por exemplo, é viscoso, amarelado e tem cheiro acentuado de alho, motivando ao estudioso que a classificou de Eisenia fetida — em latim, o complemento de seu nome científico significa fedida, malcheirosa — e fazendo jus ao nome vulgar que ganhou nos países de língua inglesa de garlic worm (minhoca-alho).

Por onde a minhoca solta seus ovos?

Depois de um acasalamento demorado, duas minhocas se desprendem e o clitelo (região diferenciada localizada na extremidade anterior do corpo) de ambas excreta ao seu redor um líquido gelatinoso em forma de anel que recebe os óvulos. A minhoca então, querendo se liberar deste anel, faz com que ele se escorregue em direção da cabeça, passando pelo poro da espermateca onde recebe os espermatozóides colocados por sua parceira durante a cópula. Nesse momento, os óvulos se fertilizam.
Continuando o movimento de repulsa, o tal anel finalmente sai pela cabeça, suas duas extremidades se fecham e geram uma cápsula, com formatos e cores variáveis conforme a espécie, dando origem ao casulo.

Há quantos anos surgiram as minhocas?
Os anelídeos compõem um dos grupos animais mais antigos de toda a natureza viva. Os estudiosos divergem em explicar a origem da classe oligoqueta em que se enquadram as minhocas: há os que defendem que a procedência é de suas “primas do mar”, os poliquetas, ao contrário de outros que sustentam a mesma ancestralidade para ambas as classes. Inúmeros vestígios e restos de poliquetas petrificados e conservados em depósitos sedimentares com 570 a 650 milhões de anos foram encontrados no sul da Austrália que correspondem aos fósseis mais antigos de anelídeos.
Que rainha já usou minhocas como cosmético?

Já no trono aos dezessete anos, a rainha Cleópatra se destacava pela vaidade excessiva e pela grande preocupação com o luxo da corte. Dentre tantos costumes exibicionistas, a sedutora e astuta rainha se adornava com jóias de ouro, diamante, esmeralda, safira e rubi, presenteadas por parentes e amigos ou especialmente encomendadas aos artesãos da região. De tão adorada no antigo Egito pela atividade fertilizadora nas margens do Rio Nilo, a minhoca recebeu da rainha Cleópatra o título de "animal sagrado" e ordenava a pena de morte a quem tentasse sair do território egípcio com minhocas para outros territórios.
Mas a adoração pelo anelídeo tinha um motivo especial: além de cuidar diariamente de sua pele com folhas da planta aloe vera, Cleópatra também usava minhocas como cosméticos.

Com que a minhoca tritura seus alimentos?

Dentes são peças duras, semelhantes a osso, que guarnecem os maxilares e mandíbula de animais vertebrados para morder e triturar os alimentos. Com a mesma função, a rádula é uma fita membranosa móvel, provida de numerosos dentes quitinosos, encontrada no soalho da boca da maioria dos moluscos. Em minhocas, o alimento é apreendido pelo prostômio, provado pela cavidade bucal e recolhido pela boca. Na faringe, ele é succionado por ação das faixas musculares e umedecido por células glandulares.
Três pares de glândulas calcíferas neutralizam o pH do alimento assim que passa pelo esôfago. Depois de armazenado no papo, o alimento é triturado na moela, uma acentuada dilatação do tubo digestivo da minhoca em forma de sino voltada para trás, que o transforma numa massa semi-líquida, antes de desembocar no intestino, para se submeter à digestão, sob forte ação enzimática, e absorção.

A fabricação do hambúrguer leva minhoca?

A fabricação do hambúrguer utilizando-se de minhocas é um antigo boato surgido em um programa de entrevistas de um canal de televisão nos Estados Unidos, no início da década de setenta. Um entrevistado, orientado para aumentar a audiência do talk-show, afirmou que a rede mundial de fast-food Mc Donald´s incluía o anelídeo na composição da carne. Na época, a repercussão da balela fez reduzir tanto as vendas de sanduíches que levou a empresa a dispensar um terço de seus funcionários.

Em contrapartida, a companhia mundial de lanches rápidos, com posse de um laudo técnico concedido pelo Ministério da Agricultura Americano (USDA) afirmando que a notícia circulante era “completamente infundada e sem importância”, promoveu uma conferência reunindo a imprensa para esclarecer o episódio. O Newsweek de 27 de novembro de 1978 e o Financial Times de 1 de outubro de 1982, dentre outros importantes jornais do país, confirmaram o que o departamento de agricultura atestara: “o hambúrguer dos sanduíches da Mc Donald´s é puramente fabricado com carne bovina e que as análises feitas não detectaram minhoca como componente adicional. O que manifestou um dos proprietários da Mc Donald´s desde 1955, Ray Kroc, ao jornal The Times, tem mais valia que o laudo redigido pelo governo: - "eu não poderia me dar ao luxo de usar minhocas nos hambúrgueres da empresa como substituto da carne bovina, simplesmente por se tratar de uma troca mais cara".
Ainda que a mudança da carne bovina pela de minhocas fosse economicamente viável, a empresa teria um grande obstáculo a transpor. Infelizmente, a repugnância atribuída às minhocas é tamanha que se torna meticulosa e arriscada a intenção de lançá-las como alimento humano até mesmo se fosse respaldada pela extraordinária vantagem nutricional. Noutras palavras, é que quando se fala de minhocas, os narizes se retorcem e se torna inútil qualquer esforço em persuadir de que elas sejam singularmente nutritivas.

Em qual sentido caminham as minhocas?

Os deslocamentos rotineiros da minhoca em busca de alimento, umidade, conforto térmico e para atender suas taxias são todos realizados através da reptação peristáltica. Trata-se de um mecanismo de resposta voluntária de seu sistema nervoso que orienta contração e relaxamento da musculatura de seus anéis. O líquido celomático, por ser incompressível, funciona como esqueleto hidrostático que, por ação dos músculos, se desloca em forma de ondas dentro da cavidade do corpo da minhoca,   alterando   seu  formato original.

Nas regiões dilatadas, a minhoca lança suas cerdas que se apóiam no substrato e a propulsam para frente. Este fluido desempenha papel importante nos movimentos da minhoca, por ser o componente da distensão de seu corpo e por revestir sua cutícula, diminuindo o atrito em solos mais ressecados. Para moldar suas galerias, a minhoca dilata seu corpo pelo mesmo mecanismo de locomoção e, com a eliminação do líquido celomático, mantém as paredes revestidas e firmes. Mesmo havendo outras formas de movimentação diferentes da reptação peristáltica, como certas espécies do gênero Naididae que vivem na água e progridem por movimentos serpenteantes e outras do gênero Branchiobdella e Chaetogaster que, como as lagartas e larvas, caminham por movimentos de mede-palmo, as minhocas se locomovem para ambos os lados.

As minhocas dormem?

A concepção de que uma criatura só dorme quando permanece imóvel e de olhos fechados não se aplica às minhocas por não possuírem os órgãos da visão. Entretando, se consideramos que o sono possa ser expresso simplesmente pela estagnação prolongada em que entra um animal, a abrangência do significado se estende. As minhocas geralmente entram em inatividade temporária sob condições defavoráveis de sobrevivência, especiamente quando submetidas à temperatura e umidade adversas.
Algumas do gênero Allolobophora, por exemplo, entram em estivação nas fases do ano mais quentes quando se enterram em profundidades normalmente não acessadas e lá se mantêm em estado de torpor e enoveladas entre si até que as condições ideais de vida se restabeleçam. O minhocuçu, Rhinodrilus allatus, sob baixos índices pluviométricos típicos do inverno no Vale do Paraopeba, em Minas Gerais, também se aprofunda e forma uma pequena câmara onde permanece encasulado até as primeiras chuvas. A mutilação é outro fator que provoca a letargia nas minhocas: a atividade retorna depois que a extremidade cortada se cicatriza, coincidindo com o início da regeneração.

Minhocas tem olhos?

A minhoca se serve de numerosas células sensoriais espalhadas pela epiderme de seu corpo com o papel de perceber a luz. Localizadas principalmente nos segmentos das extremidades, principalmente no prostômio, a projeção que antepõe à boca, e quase ausentes na região mediana da minhoca, as células fotorreceptoras percebem com distinção as diversas intensidades de luz, determinando quase sempre o afastamento do animal da fonte luminosa.

É verdade, o mecanismo de detecção de luz com sua respectiva resposta neurológica pode se comparar à reação visual: cada célula fotorreceptora contém uma organela clara, como se fosse a lente, que focaliza a luz de qualquer direção em uma rede de pequenas e alongadas células, as neurofibrilas, estas como se fossem a retina. Este mecanismo de detecção de luz realizado por tais células fotorreceptoras da minhoca não se estende à função especificamente visual desempenhada pelos olhos de seres vivos mais evoluídos.
Entretanto, algumas minúsculas espécies aquáticas da família Naididae possuem dois conjuntos de cinco a seis células fotorreceptoras organizadas de forma especial e incorporadas numa cavidade que se constituem consideravelmente em um par de olhos. Por se tratar de uma minoria, considera-se que as minhocas não têm olhos

Até que frio resiste uma minhoca?

Sem os mecanismos aperfeiçoados de termorregulação dos seres mais evoluídos, as minhocas ficam suscetíveis aos limites extremos de temperatura, muito devido por se proverem de um envoltório rudimentar e serem formadas essencialmente por água, um componente de exímia propriedade na condução de calor.
No inverno, para contornar essa precariedade fisiológica, os indivíduos molestados descem para grandes profundidades para se distanciarem do frio atmosférico, como a espécie Octolasium mariupoliensis, que já foi encontrada a oito metros da superfície gélida do solo russo. Às vezes, as minhocas permanecem refugiadas sob detritos vegetais ou pedras que também as isolam da adversidade térmica. Se ainda se sentirem importunadas pelo frio, há espécies que entram em estado de torpor, decrescem a atividade metabólica e se enovelam para diminuir a superfície de contato exposta à baixa temperatura: é a hibernação.
Os limites mínimos de temperatura tolerável pelas minhocas variam conforme as espécies: via de regra, as minhocas autóctones de regiões de clima temperado sobrevivem às temperaturas mais baixas, o que não se repete com as originárias de climas tropicais.
Pesquisadores já determinaram a faixa de frio a que várias espécies de minhoca resistem. Experimentos laboratoriais em Israel conduzidos por Bodenheimer, por exemplo, demostraram que a espécie Bimastos samerigera sobrevive até a temperatura de -1,3º C. Um outro experimento com a minhoca Dendrobaena octaedra revelou, até o momento, o limite mais inferior de temperatura a que sobrevive uma minhoca. Populações dessa espécie coletadas em três regiões com intensidades diferentes de inverno (Finlândia, Groenlândia e Dinamarca) foram submetidas a um resfriamento lento até temperaturas negativas de dois, quatro e seis graus centígrados. Os resultados da investigação mostraram que as minhocas groenlandesas e finlandesas suportaram a temperatura mais baixa de seis graus negativos.

Minhocas são comestívei

Muito rica em proteína, vitaminas e sais minerais, a minhoca já vem sendo consumida pelo homem há milhares de anos, na forma de farinha, como ingredientes de sopas, em receitas de doces e assados. Os chineses da província de Fujian, por exemplo, famosos pela culinária exótica, já comem minhocas há séculos, misturadas com pedaços de carne para, segundo eles, aguçarem o sabor dos pratos. Os restaurantes de outras províncias chinesas, como Guangdong, Taiwan e Heinan, há muitos anos também incluem sopas de minhocas em seus cardápios.
A tribo indígena Makiritare locada nas margens do Rio Cononama,na Venezuela, também tem o hábito milenar de se alimentar com o anelídeo. Minhocas azuladas de meio metro de comprimento são capturadas pelas índias em terrenos barrentos e degoladas com as bocas para lhes removerem o conteúdo dos corpos. Depois de limpas, as minhocas são então imersas num pote de barro cheio com água quente durante alguns minutos, deixando-as esbranquiçadas. Por fim, os índios temperam as minhocas com Aji, um condimento usado comumente por esse povo indígena, e consumidas com pedaços de pão de mandioca.
Em 1975, no estado da Califórnia, EUA, uma empresa formada por diversos minhocultores promoveu uma exibição e competição de gastronomia usando a minhoca como ingrediente principal. O evento tinha a finalidade de divulgar o valor nutritivo da minhoca e alertar os participantes sobre o potencial de transformá-la em alimento humano rotineiro.
No início da década de noventa, alguns países do sul e ocidente da Europa começaram a produzir uma série sortida de produtos à base da bichoca: minhocas enlatadas, cogumelos com minhocas, pães e biscoitos que levam o anelídeo na receita.


Como se chama o primo marinho da minhoca?

Embora os três grupos de animais tenham representantes que vivem no mar e se caracterizam pelo corpo vermiforme, somente os poliquetas, a exemplo das minhocas e dos sanguessugas, são anelídeos: apresentam igualmente simetria bilateral, corpo segmentado, cada anel ou segmento com um par de nefrídios, tubo digestivo tubular completo, celoma bem diferenciado e sistema vascular fechado.
Os poliquetas, representados por mais de cinco mil espécies predominantemente marinhas, apresentam segmentação externa e internamente, mas se diferem das minhocas por apresentarem tentáculos na região cefálica, terem sexos separados, possuírem estágio larval de natação livre e muito mais cerdas (gr. poli, muitas + chaete, cerdas), estas implantadas em parapódios laterais existentes em cada segmento. Com tanto parentesco, há, inclusive, uma classe de estudiosos que defendem que as minhocas têm ancestralidade nos seus “primos” marinhos, os poliquetas.

Qual é a minhoca mais encontrada nos solos brasileiros?

As diversas espécies de minhocuçu encontradas no Brasil são endêmicas, pouco se dispersam das regiões originárias e vêm se escasseando em decorrência das práticas agrícolas e da captura indiscriminada que abastece o comércio de iscas para pesca. Por sua vez, a minhoca puladeira-havaiana (Amynthas gracilis), originária da Índia e Arquipélago Malaio, se disseminou com adaptabilidade por todo o mundo tropical e sub-tropical trazida na terra de mudas vegetais e atualmente habita em grande quantidade as áreas brasileiras cultiváveis compreendidas pelas lavouras, hortas, pomares e jardins.
Mas a minhoca rosa-mansa (Pontoscolex corethrurus), espécie também invasora, oriunda do Platô Guianensis, incontestavelmente é a que ocorre em maior número e em quase toda a extensão do território brasileiro, principalmente nas regiões ocupadas pelo homem há mais tempo.


Quantos casulos a minhoca vermelha-da-califórnia produz por mês?

Vermelha-da-califórnia é o nome pelo qual é tratada no Brasil e em alguns outros países a espécie Eisenia andrei, alóctone da região ocidental da Europa, e pioneiramente criada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, fazendo jus ao sobrenome proposto pelos próprios americanos. Historicamente, esta é a minhoca mais adotada em todo o mundo em projetos de minhocultura e vermicompostagem e usada em pesquisas de ecotoxicologia, fisiologia e genética.
Por tamanha utilização, esta minhoca já foi copiosamente estudada nas últimas décadas por pesquisadores de todo o mundo, em investigações que quase sempre se referiram ao seu potencial reprodutivo: nos resultados de inúmeros experimentos, que variaram o tipo de substrato e as condições laboratoriais, a postura média por exemplar da espécie nunca excedeu a 24 casulos por mês.

Quantos corações possui a minhoca?

Pasmem aqueles que imaginam minhocas como sendo nada mais do que somente tubinhos molengas cheios de terra: além de cérebro, moela, intestino e ovário, elas possuem corações.
E há muito tempo! O sangue das minhocas foi o primeiro de todas as criaturas a percorrer por um sistema fechado de circulação, através de uma rede intrínseca de vasos e capilares bombeado por corações. O fluxo sanguíneo se direciona de trás para frente pelo tubo mais espesso disposto nas costas da minhoca, o vaso dorsal, até alcançar pequenas bolsas na parte proximal do corpo da minhoca. Lá, o sangue é impulsionado para dentro de outro vaso calibroso situado no seu ventre, o vaso ventral, por onde percorre até a extremidade caudal.
Estas pequenas bolsas de formato arqueado, denominadas de arcos aórticos, desempenham o mesmo importante papel de bombeamento do sangue nos animais mais evoluídos que as minhocas, lhes possibilitando serem reconhecidas como corações.

Sempre aos pares e localizados próximos da “cabeça” da minhoca, embora varie conforme a espécie, os corações são na grande maioria em número de dez.

Qual a maior altitude em que já se encontrou uma minhoca?

Embora somente menos da metade da classe das minhocas esteja conhecida e classificada, estima-se que existam oito a dez mil espécies diferentes dispersas por todo o planeta, sob as condições mais variáveis possíveis: há minhocas que habitam regiões de inverno rigoroso, sobrevivendo ao frio de 6º Celsius negativos, as que ocorrem em solos muito profundos, como a 8 metros da superfície, e as que vivem em altitudes muito elevadas.
Nas grandes elevações topográficas, o anelídeo sobrevive eficazmente em meio às adversidades típicas de baixa disponibilidade de oxigênio e temperaturas diminutas.
Na região nordeste do Hymalaia, por exemplo, quinze espécies de minhocas ocorrentes são nativas. Nas áreas montanhosas do território de Kashmir, ao norte da Índia e sul da China, o anelídeo vive a 3800 metros acima do nível do mar.
Mesmo não ocorrendo minhocas nos solos montanhosos e pobres do Tajiquistão com cordilheiras de até 7.495 metros acima do nível do mar, a experiência de introduzir espécies com a finalidade de beneficiar solos cultivados de grandes altitudes do país da Ásia Central foi bem-sucedida.
Na região andina e amazônica da Colômbia, o segundo país em megadiversidade biológica, um trabalho de levantamento da oligofauna realizado na região andina e amazônica da Colômbia acusou a ocorrência de minhocas vivendo a 4500 metros de altitude, como as espécies nativas Maipure ecuadoriensis, Maipure agrícola e Andiodrilus shuetti, por exemplo.
Quantas espécies de minhocas já classificadas ocorrem no Brasil?

O conhecimento da fauna de minhocas ainda é muito escasso e fica sob dependência de um grupo diminuto de taxonomistas entusiastas, financeiramente pouco incentivados a se dedicarem à descrição de espécies do anelídeo. À carência de estudos taxonômicos com minhocas, também se atribuem a falta de predileção pela fauna edáfica e a dificuldade de acessá-la. Tanto isto é verdade que se presume que a quantidade de minhocas já registradas em todo o mundo corresponda somente à metade das espécies que ainda faltam ser classificadas.
Opondo-se a todos estes empecilhos, o memorável biólogo e taxônomo de minhocas, Gilberto Righ, ex-docente do departamento de zoologia do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, reservou sua inigualável carreira acedêmica como drilólogo, descrevendo mais de 220 espécies, a maioria autóctones do Brasil, da família Glossoscolecidae. Embora ainda haja extensas áreas do território brasileiro pouco ou jamais amostradas, como o norte do Mato Grosso, o sul do Pará e os estados do Piauí e o Rio Grande do Norte, o Brasil é o país com a maior diversidade de oligoquetos em toda a América Latina: seguido por Equador e Colômbia com 139 e do México com 135, o Brasil tem 305 espécies de minhocas já registradas.

Quanto tempo dura o sexo das minhocas?

Embora haja relatos da auto-procriação, uma minhoca sendo hermafrodita e possuindo ambos os sexos, precisa obrigatoriamente se acasalar com outro indivíduo para se multiplicar. Depois de madura sexualmente, quando passa a apresentar marcas pubertais, especialmente o clitelo, a minhoca se torna apta a se reproduzir. Sem a comprovação de possuírem atrativos sexuais, somente o contato entre duas minhocas lhes assegura a possibilidade de copularem.
Para se acasalarem, duas minhocas sexualmente predispostas se justapõem ventre a ventre, em sentido inverso, de tal forma que a cabeça de uma se volta na direção oposta à da outra. Esse posicionamento garante o alinhamento dos poros genitais masculinos (de onde vai ser ejetado o sêmen) de uma com as espermatecas (onde vai ser estocado o sêmen) da outra e vice-versa. As minhocas emparelhadas da espécie vermelha-da-califórnia (Eisenia andrei), por exemplo, secretam um muco viscoso que reveste e adere a região de junção, assemelhando-se a uma única espécime fundida, tamanha é a adesão.
O tempo requerido para os indivíduos se alinharem desta forma, unirem os poros e trocarem sêmen não ocorre em poucos segundos e nem chega a gastar dias, mas se equivale a uma hora e pouco mais.


Por onde a minhoca solta seus ovos?

Depois de um acasalamento demorado, duas minhocas se desprendem e o clitelo (região diferenciada localizada na extremidade anterior do corpo) de ambas excreta ao seu redor um líquido gelatinoso em forma de anel que recebe os óvulos. A minhoca então, querendo se liberar deste anel, faz com que ele se escorregue em direção da cabeça, passando pelo poro da espermateca onde recebe os espermatozóides colocados por sua parceira durante a cópula. Nesse momento, os óvulos se fertilizam.
Continuando o movimento de repulsa, o tal anel finalmente sai pela cabeça, suas duas extremidades se fecham e geram uma cápsula, com formatos e cores variáveis conforme a espécie, dando origem ao casulo.
Quantas espécies de minhocas existem no mundo?
Os anelídeos compõem um dos primeiros grupos a aparecerem na Terra, provavelmente surgindo há mais de seiscentos milhões de anos. Considerando o extenso período que tiveram para se desenvolverem e as adaptações necessárias para sobreviverem em ambientes quase sempre hostis, opacos, com baixa disponibilidade de alimento, e geralmente de qualidade pobre, o número estimado de espécies de minhocas na Terra é muito elevado.
As minhocas estão dispersas por todo o planeta, sob as condições mais diversas possíveis: há espécies vivendo em altitudes de 3800 metros, minhocas que sobrevivem ao frio de 6º Celsius negativos e até as que ocorrem em profundidade de oito metros.
No Brasil, das 800 espécies que se presume existir, apenas 295 delas já são conhecidas, das quais 253 são espécies nativas e o restante compõe um grupo de minhocas exóticas.
Apesar de somente a metade das minhocas já ter sido classificada, estima-se que 8 mil espécies existam em todo o mundo.
Por onde a minhoca expele sua urina?
O metabolismo das minhocas, como em todos os animais, gera resíduos nitrogenados que devem ser expelidos para não lhe trazerem toxicidade. A excreção no anelídeo se processa com alguma simplicidade. As células cloragógenas — estruturas arredondadas e amareladas que revestem todo o exterior da parede fina do intestino da minhoca com papel similar ao do fígado de animais mais evoluídos — removem os resíduos circulantes no sangue, concentra e os converte em amônia, uréia e creatinina.

Daí, essas excretas são dirigidas novamente para o sangue ou para o interior do celoma, de onde são eliminados pelos nefrídios, que são os órgãos excretores localizados tipicamente aos pares em quase todos os segmentos do corpo da minhoca. Comparados com os rins dos vertebrados, os nefrídios são formados por um tipo de funil ciliado, os nefróstomos, que retiram a excreta do celoma e removem-na até os nefridióporos, os poros que desembocam na superfície da pele da minhoca. Há espécie de minhocas, como a puladeira-havaiana (Amynthas gracilis) que direciona suas excretas também para o tubo digestivo para depois se desembocar com as fezes pelo ânus. Via de regra, as minhocas se livram da urina pela pele.

Com que a minhoca tritura seus alimentos?

Dentes são peças duras, semelhantes a osso, que guarnecem os maxilares e mandíbula de animais vertebrados para morder e triturar os alimentos. Com a mesma função, a rádula é uma fita membranosa móvel, provida de numerosos dentes quitinosos, encontrada no soalho da boca da maioria dos moluscos. Em minhocas, o alimento é apreendido pelo prostômio, provado pela cavidade bucal e recolhido pela boca. Na faringe, ele é succionado por ação das faixas musculares e umedecido por células glandulares.
Três pares de glândulas calcíferas neutralizam o pH do alimento assim que passa pelo esôfago. Depois de armazenado no papo, o alimento é triturado na moela, uma acentuada dilatação do tubo digestivo da minhoca em forma de sino voltada para trás, que o transforma numa massa semi-líquida, antes de desembocar no intestino, para se submeter à digestão, sob forte ação enzimática, e absorção.
Minhoca tem fígado?
A exemplo dos animais mais evoluídos, como o ser humano, por exemplo, as minhocas também possuem a necessidade de metabolizar e armazenar os nutrientes dos alimentos ingeridos para se tornarem absorvidos e bem aproveitados pelo corpo delas.
A transformação e armazenamento de proteínas, carboidratos, vitaminas e minerais, a emulsificação das gorduras e a filtragem do sangue são processos fisiológicos cumpridos pelo fígado que são também imprescindíveis à sobrevivência das minhocas.

Estas funções, que são exemplarmente exercidas pelo fígado do homem, nas minhocas, embora sem a mesma sofisticação, são desempenhadas pelas células cloragógenas que são estruturas arredondadas e amareladas que revestem todo o exterior da parede fina do intestino, podendo auxiliar na distribuição de gorduras ou na eliminação de resíduos do sangue para mais tarde tornaram-se livres no celoma.
Ainda que o papel das células cloragógenas apresente extrema similaridade, seria incorreto se admitir que as minhocas possuam fígado.

Quem foi o primeiro a escrever sobre a função das minhocas?

De tão relevante, o papel das minhocas voltado para o desenvolvimento vegetal é devidamente notado e descrito há séculos.
Já próximo dos anos de 340 antes de Cristo, Aristóteles, que prestou contribuições expressivas à zoologia, — o filósofo grego é considerado o verdadeiro fundador da biologia, pai da teoria da abiogênese e quem estabeleceu a primeira divisão do reino animal — em reconhecimento aos benefícios da atividade das minhocas, as intitulou como sendo os “intestinos da terra”.
O naturalista britânico Charles Darwin, renomado internacionalmente por ter estudado tópicos controversos da ciência e autor da famosa teoria da evolução por meio da seleção natural, um ano antes de sua morte, publicou em 1881 uma obra em que aludia o papel do anelídeo: “A formação da camada vegetal através da ação das minhocas”.
Entretanto, o primeiro cientista que realmente registrou a atuação das minhocas através de uma publicação literária foi Gilbert White. Em 1789, o naturalista inglês, que primou pelo pioneirismo em observar e descrever a fauna e flora de sua região com habilidade de difundir com persuasão suas teorias sobre a natureza, editou o livro “A história natural de Selborn”, em que reconheceu o papel importante das minhocas no desenvolvimento vegetal.

Com quantos quilos de minhocas se faz um de farinha?

Algumas das etapas da fabricação da farinha de minhocas reduzem drasticamente o peso da matéria-prima. As etapas de expurgo e abatimento removem a excreta, o líquido celomático e o conteúdo intestinal, implicando em quebra do peso original das minhocas vivas. A de desidratação, por sua vez, é mais rigorosa já que a água ocupa teor elevado na composição corpórea da minhoca: de oitenta a noventa por cento do peso do anelídeo corresponde ao do líquido.
Os métodos de desidratação usados no processo, como o de liofilização, por exemplo, reduzem o teor de água para a taxa máxima de oito por cento e, conseqüentemente, diminuem o peso inicial das minhocas selecionadas para a fabricação da farinha de minhocas. Para se obter um único quilo da farinha de minhocas, se requerem, em média, nove quilos de minhocas vivas.

Quantas minhocas são geradas a partir de uma cortada ao meio?

Minhocas têm propriedade expressiva de regenerar partes eventualmente seccionadas de seu corpo que lhes faz reaver a maior parte da quantidade original de segmentos perdidos. No entanto, a eficiência e a rapidez de recuperação estão muito relacionadas com a posição do corte e a porção anterior do corpo preservada, porque são nos segmentos proximais que se concentram partes importantes do sistema nervoso responsável por ordenar o processo regenerativo.
Depois de mutilada, uma minhoca entra em estado de letargia por um tempo variável com a espécie, a idade, a temperatura, disponibilidade de oxigênio e as condições ideais de sobrevivência, quando se mantém em repouso e com baixa atividade metabólica. Forma-se uma ferida no segmento cortado da extremidade anterior, que se fecha com poucos dias, e o canal digestivo, também dividido, pode ficar aparente ou ocluso durante o processo regenerativo, que vem em seguida. O anel cortado da extremidade caudal permanece aberto durante a provável regeneração com uma ulceração ao seu redor. Nessas circunstâncias, presume-se que a minhoca decresça a atividade habitual, dirigindo o esforço fisiológico para a recuperação da parte perdida.
O fenômeno, que se explica por mecanismos elétricos, jamais produz número superior à quantidade original de segmentos. Os anéis regenerados se distinguem dos demais ilesos, por se apresentarem menos pigmentados e com cor mais clara.
Via de regra, quanto mais próximo da cauda for o corte, maiores serão as possibilidades de a parte que contém a cabeça se regenerar. Se cortada ao meio, a parte posterior ainda se mantém viva por alguns dias após a divisão, até que morre e se desintegra por não ter formas de se nutrir. Salvas as exceções, somente a metade que contém a cabeça se regenera.

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